Os nomes dos palestrantes, dos ministradores dos minicursos e outros detalhes serão divulgados posteriormente, mas por enquanto, atente-se aos horários de início e de término: o check-in no primeiro dia, 2 de novembro, deverá ser feito entre 13 e 14 horas, e o evento se encerrará às 18h do dia 4 de novembro.
Hora |
02/nov |
03/nov |
04/nov |
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09:00 |
Ciências e fé: uma perspectiva pós-colonial |
Contexto |
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10:30 |
Ressonância |
Muvuca |
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12:00 |
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🍛 Almoço |
🍛 Almoço |
13:00 |
⚡ Check-in |
🍛 Almoço |
🍛 Almoço |
14:00 |
Minicursos |
Apresentação de trabalhos |
Muvuca |
15:30 |
☕ Cafecito |
☕ Cafecito |
☕ Cafecito |
16:00 |
Minicursos |
Apresentação de trabalhos |
Muvuca |
18:00 |
🍔 Jantar/Lanche |
🍔 Jantar/Lanche |
✈️Fim do Colaboratório |
19:30 |
Mesa da Dúvida |
Momento |
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Mais informações em breve.
Para aqueles que forem participar presencialmente, no ato do check-in você poderá escolher seu minicurso, e para aqueles que participarem de forma virtual, em breve vocês receberão informações sobre o check-in online para a escolha de minicurso (lembrando que para os dois casos, o número de participantes em cada minicurso será limitado, então chegue mais cedo.
Em breve divulgaremos quais minicursos serão presenciais e quais serão online.
Conheça um pouco mais sobre cada ministrante e seu minicurso:
CONSTRUINDO PONTES ENTRE AS CIÊNCIAS E A IGREJA
Por que é importante comunicar o que pesquisamos para os cristãos? O que é divulgação científica e como fazer?
Nesse minicurso vamos falar sobre importantes virtudes intelectuais que precisamos cultivar para servir a Deus e à socidade (incluindo a igreja!) por meio da nossa pesquisa acadêmica.
ANA FELÍCIO BEZERRA
Doutoranda em Linguística com ênfase em Estudos Clássicos pela Unicamp. É membro da IECLB, e entusiasta de estudos bíblicos do Antigo Testamento, é uma das fundadoras do Projeto Agostinhas onde colabora com amigas para falar de racismo sob uma perspectiva cristã. Ana estuda emoções na antiguidade em sua pesquisa de doutorado que a levou à New York University para um período do seu doutorado.
EXISTE CONHECIMENTO NEUTRO? (ONLINE)
Neste minicurso, discutiremos sobre dois tópicos importantes na elaboração de conhecimentos e saberes, sejam eles acadêmicos ou não: a localização dos saberes e a importância das epistemologias da vida ordinária na elaboração destes. Partindo do pressuposto de que toda produção de saberes é localizada e, portanto, não pode ser neutra, refletiremos sobre as implicações desse paradigma, sobre os limites do conhecimento e sobre papel dos contextos e experiências que o produzem.
FABIANE LUCKOW
Musicista, artista visual e teóloga em formação. Mestra em etnomusicologia (UFRGS) e doutoranda em teologia prática (EST). Atuou em função pastoral na igreja luterana São João (Pelotas - RS) entre 2014-2020 e segue caminhando e servindo em sua comunidade. É pesquisadora nas áreas de culto, liturgia, música, artes e gênero, considerando estes campos a partir da perspectiva da justiça social e da ética do Reino.
TECNOLOGIAS E SHALOM
Desde a sua concepção até a implementação, cada algoritmo, aplicativo ou dispositivo carrega consigo reflexos de crenças, valores e ética de seus criadores. Como desenvolvedores e usuários de tecnologias podem anunciar esperança em um mundo fragmentado e violento?
JOSUÉ PENTEADO
Engenheiro Eletricista pela Universidade de São Paulo, mestre em Ciência, Tecnologia e Sociedade pela Universidade Federal São Carlos e secretário de formação e engajamento missionário da Aliança Bíblica Universitária do Brasil.
CALOR, ENERGIA E FÉ: UMA PONTE ENTRE A TERMODINÂMICA E AS ESCRITURAS (ONLINE)
Este minicurso irá abordar a aplicabilidade da termodinâmica (área de estudo das leis que governam as relações entre trocas de calor, trabalho e energia) nas mais diversas áreas da ciência e nos ajudar a perceber como em todas elas há uma possibilidade de convergência com as afirmações
biblicas sobre a criação, os relacionamentos entre as pessoas e o espaço que elas ocupam, e com o próprio Deus.
RAPHAEL GOMES
Marido da Christine e pai da Heloísa. É formado em Licenciatura em Fisica (UFRRJ), mestre em Engenharia Nuclear (IME) e doutor em Engenharia Nuclear (COPPE/UFRJ).
Atualmente é pesquisador-colaborador do Instituto de Engenharia Nuclear IEN/CNEN, professor do departamento de Engenharia Elétrica da Universidade Estacio de Sá e supervisor de proteção radiológica na empresa ATOMUM.
PENSANDO TEOLOGICAMENTE NO ALIMENTO
Comer é a atividade humana que mais intimamente liga natureza e cultura. Essa atividade perpassa todos os aspectos da vida, constituindo significados que vão além da capacidade de manter as funções corporais. Esse minicurso tem como objetivo refletir a partir de uma perspectiva teológica a importância do comer de forma consciente e suas implicações na nossa relação com a natureza, com próximo e com Deus.
LILIANE ALCÂNTARA
Natural de Teresina, no Piauí, é professora de biologia e ciências. Graduada em Ciências Biológicas pelo Instituto Federal do Piauí, possui pesquisa em plantas alimentícias não convencionais (PANCs). Também é uma das catalisadoras da Iniciativa Logos e Cosmos.
Descrição da oficina:
DIREITOS HUMANOS E NÃO HUMANOS: DESAFIOS DA ÉTICA E DA JUSTIÇA NA ACADEMIA (ONLINE)
Tudo o que conhecemos, compreendemos por meio de categorias – quer sejam criadas a partir da realidade ou da ficção. Propriedade, adoção, pessoa jurídica, instituições… essas noções têm uma história própria e um uso político em cada contexto. Nesse minicurso vamos falar sobre como a categoria “ser humano” foi desenvolvida ao longo dos últimos três séculos: quem são os humanos? Os que falam? Os que pensam?
MARCUS DE MATOS
Professor de Direito Constitucional em Brunel University London, onde coordena o grupo de pesquisa Human Rights, Society and Arts. É doutor em Direito pelo Birkbeck College, mestre e bacharel em Direito pela UFRJ. Faz parte da Diretoria Nacional da ABUB, é membro fundador da Rede Cristã de Advocacia Popular, e diretor da Associação de Estudantes e Pesquisadores Brasileiros no Reino Unido (ABEP-UK). Torcedor do Flamengo.
Todo mundo que pesquisa já ouviu a frase "mas qual pergunta o seu trabalho quer responder?". A capacidade de fazer perguntas é muito importante para a vida acadêmica. Sem a curiosidade e a vontade de ir a fundo em algum tema não existe pesquisa científica. Por vezes os espaços religiosos, como as igrejas, não acolhem tão bem a dúvida, e aqueles que questionam são tratados como se tivessem pouca fé. Entretanto, na Bíblia vemos muitos exemplos de como Deus e Jesus não rejeitam as perguntas, pelo contrário, trabalham por meio delas — por exemplo, em nossa humildade.
Que tal refletirmos mais sobre essa temática e os entrelaçamentos entre fé e ciências por meio da Mesa da Dúvida?
Conheça os convidados que nos conduzirão por esse diálogo:
KAREN AQUINO possui graduação em Serviço Social pela Universidade Federal de Juiz de Fora (2013), é especialista (2015), mestre (2018) e doutora (2023) em Ciência da Religião pela mesma instituição, tendo pesquisado em seu doutorado a relação de complementaridade entre sofrimento e despojamento nas trajetórias espirituais de Simone Weil e Henri Nouwen.
EDSON NUNES é pastor e acadêmico. Doutor em Bíblia Hebraica (Universidade de São Paulo, 2017) pesquisando a narrativa em Gênesis 1-9, com estágio de pós-doutorado em narrativa bíblica pela Universidade da Califórnia, Berkeley, 2019, onde foi orientado pelo Dr. Robert Alter. Pastor desde 2004, é pastor-fundador da Comunidade.
DÉBORA DUTRA é professora de Matemática, mestre em Educação Matemática pela Universidade Federal de Ouro Preto, doutora em Educação em Ciências e Saúde pela Universidade Federal do Rio de Janeiro, pesquisando o ensino de matemática numa perspectiva decolonial. Atualmente é professora de Matemática do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Espírito Santo.
Como compreender as relações entre ciências e fé cristã a partir de uma perspectiva do nosso contexto latino-americano pós-colonial? Josué Olmedo apresentará discussões baseadas em exegese bíblico-teológica, crítica pós-colonial e decolonial, e entrevistas.
JOSUÉ OLMEDO é equatoriano, casado com Ruth e pai de duas filhas (16 e 12 anos). Vive em Quito, Equador. Ele atuou como Diretor Nacional da CECE Equador e atualmente é membro da Equipe Regional da IFES América Latina e Coordenador da Iniciativa Logos e Cosmos da IFES na América Latina. É formado em Odontologia, com estudos em Educação (Universidade de Guayaquil), e mestrados em Bíblia (Regent College) e Teologia (PUCE).
Um tempo para discussões em pequenos grupos antes de retornarmos ao palestrantes com perguntas que podem surgir.
Apresentações de trabalho no estilo proposto pelo Colaboratório a ordem de apresentações ao final da página da aba de "Apresentação de trabalho".
No Momento Enedina Alves, nome dado em homenagem à primeira mulher negra no país a se formar em engenharia, Fabiana Alves irá conduzir uma reunião para pesquisadores negros, no qual haverá celebração em ação de graças pela trajetória e partilha sobre os desafios encontrados visando a uma rede de apoio.
FABIANA ALVES PEREIRA é bacharel e licenciada em Ciências Sociais pela UNICAMP, é estudante de pedagogia (UNIVESP), professora de sociologia no ensino médio. Ela também é uma das catalisadoras da Iniciativa Logos e Cosmos e assessora da Aliança Bíblica Universitária do Brasil na região SP/MS.
Na primeira hora da nossa manhã, Victor e Mateus irão compartilhar algumas reflexões sobre o contexto universitário brasileiro e os desafios dos pesquisadores cristãos. Será um tempo para nos prepararmos para a Muvuca.
MATEUS GONÇALVES é graduado em Ciências Sociais e mestre em sociologia pela UFMG na linha de pesquisa em sociologia urbana. Ele é doutorando em Demografia também pela UFMG e estuda temas ligados à pobreza, vulnerabilidade social e segregação.
VICTOR COELHO é formado em Ciências Sociais pela UFSCar e mestrando em Ciência Política pela mesma instituição. Ele pesquisa cultura e comportamento político.
Você já ouviu falar da muvuca? Não, não é só aquela bagunça de gente que encontramos por aí. Muvuca também é um tipo de plantio indígena, que (em curtíssimas palavras) consiste em misturar sementes de plantas que possuem tamanhos, processos de crescimento e até tempos de vida diferentes. Dessa forma, as plantas podem crescer mais rapidamente e de forma saudável.
E o que isso tem a ver com a gente?
A ideia da Muvuca do Colaboratório é juntar pesquisadores com perfis diferentes para juntos pensarmos possibilidades para nos organizarmos em uma rede de pesquisadores, de modo que possamos nos fortalecer e prosseguir crescendo em conhecimento e sabedoria.
Sua presença será importante!
(Na foto: preparo de uma muvuca de sementes. — Foto: Tui Anandi/Instituto Socioambiental (ISA))